A morte de Preta Gil no último domingo (20) comoveu o Brasil e mobilizou fãs, amigos e familiares. A artista, que enfrentava um câncer desde 2023, faleceu aos 50 anos enquanto buscava tratamentos experimentais nos Estados Unidos.
Sua trajetória de luta e resistência emocionou o país, e sua partida deixou um vazio profundo. Entre os profissionais que acompanharam sua batalha, o cirurgião oncológico Frederico Teixeira destacou-se ao compartilhar suas reflexões sobre o impacto emocional de perder um paciente.
Em suas redes sociais, Frederico Teixeira, que acompanhou Preta Gil durante uma cirurgia de 21 horas em dezembro de 2024, publicou uma foto ao lado da cantora e do pai dela, Gilberto Gil, falando sobre a difícil tarefa de seguir em frente após uma perda.
O médico ressaltou que, apesar da formação técnica da medicina, o vínculo criado com os pacientes torna o processo de luto algo mais complexo.
Segundo Frederico, a conexão emocional desenvolvida ao longo do tratamento faz parte do que chama de uma medicina que vai além do procedimento clínico, envolvendo empatia, respeito e humanidade.
"É assim que a Medicina contemporânea nos ensina; a seguir adiante… É real, mas não é natural esperar que quem cuida, simplesmente continue cuidando da próxima pessoa e, em seguida, da seguinte", disse o cirurgião, em desabafo comovente.
Preta Gil passou por diversas cirurgias e tratamentos, incluindo quimioterapia, devido ao tumor colorretal e às metástases que surgiram ao longo do tempo.
Sua busca por novas alternativas de tratamento nos Estados Unidos refletiu sua coragem e determinação, ainda que a cantora não tenha alcançado o resultado esperado.