Salgueiro, Pernambuco – Sob o sol forte do Sertão pernambucano, em um palanque montado para anunciar a duplicação de bombeamento de água do Rio São Francisco, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez mais do que lançar uma obra: lançou uma advertência. Em um discurso carregado de emoção, crítica e um toque de suspense político, Lula falou direto ao coração dos eleitores — e sem economizar palavras.
Como quem prepara terreno para embates futuros, o presidente não poupou seu antecessor, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), acusando-o de "mentir sistematicamente" e "governar com fake news". Mas foi uma frase em particular que ressoou como um trovão nas terras secas de Salgueiro: “A gente não pode votar em qualquer tranqueira para governar esse país.”
A declaração, forte e direta, não caiu no vazio.
Ela foi a abertura de um discurso que se transformou em um verdadeiro ato de alerta político. Lula falou não apenas como chefe de Estado, mas como alguém que, ao assumir o governo, se deparou com um cenário desolador de obras paradas, promessas vazias e uma população deixada à própria sorte.
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