Por um instante, parecia ser apenas mais um voo panorâmico sobre os majestosos cânions de Santa Catarina. O céu azul, a brisa suave e o entusiasmo de 21 pessoas dentro de um balão colorido que, segundos depois, se tornaria palco de uma das maiores tragédias aéreas da região.
Era manhã de sábado, por volta das 9h30, quando o inusitado e o aterrador se cruzaram em Praia Grande (SC).
Uma cidade conhecida por seus cenários impressionantes, longe do mar que o nome sugere, mas abraçada pelas formações rochosas mais dramáticas do sul do país. Conhecida como a “Capital dos Cânions”, o município tem no turismo de aventura uma de suas principais atividades — e os voos de balão são, sem dúvida, a grande atração.
Naquele dia, porém, o passeio terminou de forma devastadora.
Segundo informações iniciais da Polícia Civil, o incêndio que provocou a queda do balão, matando oito pessoas, teria sido iniciado por um maçarico que estava no interior do cesto. Um detalhe que, embora comum na operação dos balões, se transformou em peça-chave para entender a tragédia.
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