Por trás do silêncio da zona rural da Paraíba, uma mãe e um irmão cavaram não apenas a terra, mas também a verdade cruel que o destino lhes reservou.
Na tarde abafada de terça-feira, 17 de junho, a angústia deu lugar à dor irreversível. Depois de dez dias de buscas incessantes, uma família destruída pela ausência encontrou o que mais temia: o corpo de Larissa Paulino Soares, 22 anos, foi localizado em uma cova rasa, escondida entre matas e pastagens de difícil acesso, em uma área rural da Paraíba.
O mais estarrecedor? Quem a encontrou não foi a polícia. Foram a própria mãe e o irmão da jovem, incansáveis na missão de encontrá-la, que escavaram com as próprias mãos o local onde Larissa havia sido enterrada às pressas. Um fim brutal, silencioso e injusto para uma vida interrompida.
Larissa foi vista pela última vez no dia 7 de junho, pouco depois do meio-dia, ao sair de casa.
Desde então, nenhuma notícia. Nenhuma pista concreta. O que começou como um sumiço inexplicável logo se transformou em um dos episódios mais chocantes do ano na região.
A jovem, descrita por amigos como tranquila e reservada, não demonstrava sinais de envolvimento em conflitos.
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