Na noite abafada de terça-feira, 20 de maio, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, o que deveria ser apenas mais um dia de treino terminou em tragédia. Dayane de Jesus, 22 anos, uma jovem cheia de sonhos e prestes a se formar em Relações Internacionais na UFRJ, sofreu um mal súbito no interior de uma academia. Poucos minutos depois, ela estava morta — e um detalhe crucial tornou esse episódio ainda mais revoltante: não havia nenhum desfibrilador no local.
O Silêncio Fatal no Meio do Barulho
As câmeras de segurança registraram os momentos de desespero. Alunos e funcionários tentaram socorrer Dayane. Entre eles, um médico que treinava ali naquela noite. Ele pediu por um desfibrilador — equipamento que poderia fazer a diferença entre a vida e a morte —, mas a resposta veio em silêncio: a academia não possuía o aparelho.
Apesar do esforço dos presentes, o tempo passou implacável. E, com ele, a vida de Dayane.
Uma Falha Inaceitável
O caso escancarou o descumprimento de uma lei que, desde 2021, exige que centros de treinamento e academias possuam ao menos um desfibrilador externo automático (DEA) disponível e em pleno funcionamento.
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