Nesta semana, um registro de Léo (5) ao lado de sua babá chamou a atenção dos internautas. Na imagem, o filho de Marília Mendonça (1995-2021) e Murilo Huff (29) aparece usando um sensor para monitorar sua glicose. A criança foi diagnosticada com diabetes tipo 1 após perder sua mãe, que morreu em um acidente aéreo em 2021.
Em entrevista à CARAS Brasil, Dr. Neto Borghi explica que o sensor para monitoramento de glicose, também chamado de sensor de glicose contínuo (CGM – Continuous Glucose Monitor), é um dispositivo pequeno aplicado sob a pele, geralmente no braço ou abdômen, que mede continuamente os níveis de glicose no líquido intersticial (o fluido entre as células).
"Ele transmite essas informações em tempo real para um aplicativo no celular ou receptor, permitindo o acompanhamento contínuo das variações de glicemia ao longo do dia, inclusive durante o sono e após as refeições. Isso melhora muito o controle da doença, ajudando a evitar tanto picos de glicose quanto quedas acentuadas", diz.
O nutrólogo esclarece que o diabetes tipo 1 é uma doença autoimune em que o sistema imunológico destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina. "Sem insulina, a glicose não consegue entrar nas células para ser utilizada como energia, permanecendo elevada no sangue.
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