Na tarde de quarta-feira, 21 de maio, uma série de revelações arrepiantes emergiram do Supremo Tribunal Federal. Sem câmeras, sem gravações, mas sob o olhar atento de jornalistas autorizados a anotar cada palavra, um dos momentos mais decisivos da história recente do Brasil voltou à tona — desta vez, com novos detalhes, mais contundentes e difíceis de ignorar.
Durante uma sessão de uma hora e vinte minutos, o tenente-brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica, colocou sob os holofotes um plano de ruptura democrática que, segundo ele, teve a participação direta de Jair Bolsonaro. O teor do depoimento é tão grave quanto surpreendente: o então presidente da República, mesmo após ser alertado de que não havia falhas nas urnas eletrônicas, pressionou para adiar a divulgação dessa verdade e insistiu em teses infundadas sobre fraude eleitoral.
Mas o ponto mais alarmante veio com um aviso solene, de dentro das Forças Armadas: se Bolsonaro insistisse no golpe, seria preso.
Baptista Júnior relembrou uma reunião crucial, no dia 11 de dezembro de 2022.
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