Na madrugada de quinta-feira, 3 de julho, o futebol perdeu mais do que um atleta talentoso: perdeu uma história de superação, de amor familiar e de humildade rara no cenário esportivo. Diogo Jota, atacante do Liverpool e da seleção portuguesa, faleceu aos 28 anos em um trágico acidente de carro na Espanha, que também vitimou seu irmão mais novo, André Silva.
A comoção foi imediata e atravessou fronteiras — afinal, a dor dos pais, Joaquim e Isabel, ao perderem seus dois únicos filhos, é algo que toca até quem nunca viu uma partida de futebol.
Criados em Gondomar, na região metropolitana do Porto, Diogo e André vieram de uma família simples. O pai, Joaquim, operava gruas em uma empresa de construção, enquanto Isabel trabalhava numa fábrica de componentes eletrônicos para automóveis.
Não havia luxo, nem folga financeira — mas sobrava amor e dedicação. Em uma entrevista concedida em 2020 ao site Maisfutebol, Joaquim revelou detalhes tocantes da infância dos meninos, marcada por dificuldades, mas também por um profundo senso de respeito e consciência por parte dos filhos.
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