Duas medidas protetivas não foram suficientes para salvar Janete Rodrigues Moreira. Aos 47 anos, ela se tornou mais um número nas estatísticas de feminicídio no Brasil, assassinada brutalmente por quem um dia jurou amá-la. O caso de Janete não é apenas uma tragédia isolada, mas um alerta contundente sobre as falhas sistemáticas na proteção de mulheres em situação de vulnerabilidade em nosso país.
Quando uma mulher busca ajuda legal contra seu agressor, ela está dando um passo corajoso, muitas vezes após anos de sofrimento silencioso. Janete deu esse passo. Ela fez tudo o que o sistema recomenda: denunciou, obteve medidas protetivas, utilizava um aplicativo de emergência. Ainda assim, foi assassinada na casa de seus pais, diante de familiares impotentes, por Odair José dos Santos, o homem com quem compartilhou 25 anos de sua vida.
Este artigo analisa não apenas a tragédia pessoal de Janete, mas o que seu caso revela sobre as falhas estruturais na proteção às vítimas de violência doméstica no Brasil e o que precisa mudar urgentemente para que outras Janetes possam sobreviver.
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