O que parecia ser apenas mais uma tragédia isolada em São Paulo começa a revelar um padrão assustador. A morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, de 36 anos, pode estar diretamente ligada a um caso anterior de brutalidade dentro do Autódromo de Interlagos. Para a Polícia Civil, os dois episódios sugerem algo maior: a atuação violenta de vigilantes que deveriam proteger o local, mas estariam agindo com truculência.
Adalberto desapareceu no fim de maio, após participar de um evento de motociclismo no autódromo. A última vez que foi visto com vida foi por volta das 21h, segundo seu amigo Rafael Aliste, que o acompanhava no evento. Dias depois, o corpo do empresário foi encontrado dentro de um buraco, perto de uma área em obras, próximo ao portão 9 do autódromo. A causa da morte: asfixia.
No início, cogitou-se acidente ou até mesmo um conflito entre amigos. Mas o inquérito agora trata o caso como homicídio. A forma como Adalberto morreu levanta duas hipóteses: ou ele foi sufocado por pressão no tórax, ou teve o pescoço comprimido — um “mata-leão” mal aplicado, segundo uma das linhas de investigação.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar