A quarta-feira (25) amanheceu nublada e tensa no Monte Rinjani, na Indonésia. Logo cedo, equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) voltaram ao trabalho para concluir uma das missões mais desafiadoras dos últimos dias: recuperar o corpo de Juliana Marins, brasileira de 26 anos, que havia desaparecido após cair em uma área de difícil acesso da montanha.
Juliana, natural do Rio de Janeiro e moradora de Niterói, era formada em Publicidade pela UFRJ e vivia um momento de expansão pessoal e profissional. Além de atuar na área de comunicação, também se destacava como dançarina de pole dance — uma prática que unia sua paixão pela arte e pelo movimento.
O resgate, no entanto, foi tudo menos simples. Segundo relatos divulgados por um dos montanhistas que participou da operação, o corpo de Juliana foi encontrado cerca de 600 metros abaixo da trilha principal, numa região extremamente íngreme e escorregadia.
Foram mais de sete horas de trabalho ininterrupto, enfrentando chuva fina, ventos fortes e visibilidade quase nula.
“O terreno era traiçoeiro. Cada passo tinha que ser calculado. Se errássemos, mais vidas poderiam estar em risco”, contou um dos voluntários que integrava uma das três equipes especializadas enviadas pela Basarnas.
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