A manhã de sábado, 21 de junho, começou com céu limpo e clima ameno em Praia Grande, no extremo sul de Santa Catarina. Era o tipo de dia que parece feito sob medida para atividades ao ar livre — especialmente para quem sonha em ver a região serrana do alto, a bordo de um balão de ar quente. Mas o que deveria ser uma experiência inesquecível de contemplação e paz se transformou em uma das maiores tragédias já registradas no turismo brasileiro.
Poucos minutos após a decolagem, um incêndio devastador consumiu o balão, vitimando oito pessoas e deixando outras 13 feridas. O voo, que deveria durar cerca de 45 minutos, acabou em caos, desespero e dor.
O que causou o acidente?
Segundo a investigação preliminar da Polícia Civil, o fogo começou no interior do cesto. Um maçarico, parte do sistema essencial de propulsão do balão, apresentou falha e teria sido o ponto inicial das chamas.
O piloto, Elves de Bem Crescêncio, tentou conter o fogo com um extintor, mas o equipamento falhou no momento mais crítico.
Num ato desesperado, ele orientou os passageiros: abaixem-se e preparem-se para pular quando o balão tocar o chão.
O artigo não está concluído, clique na próxima página para continuar