Na manhã do último sábado, 21 de junho, o céu claro da cidade de Praia Grande, no sul de Santa Catarina, parecia perfeito para um passeio turístico. Conhecida como a “Capadócia brasileira”, a região atrai aventureiros e casais em busca de paisagens deslumbrantes a bordo de balões coloridos que dançam sobre cânions e vales. Mas aquele voo, que começou com expectativa e sorrisos, terminaria em gritos, desespero e luto.
O que era para ser um momento de contemplação se transformou em uma das maiores tragédias aéreas do turismo de aventura no Brasil. Um balão com 21 pessoas caiu, vitimando oito passageiros — quatro morreram na queda, outras quatro foram carbonizadas. Treze sobreviveram, inclusive o piloto. Mas o trauma, garantem, vai durar para sempre.
As primeiras faíscas do horror
Tudo começou discretamente. Um estalo, um cheiro diferente no ar. Segundo relatos de passageiros e vídeos obtidos pelo , o pesadelo começou com um pequeno foco de incêndio no piso do cesto do balão. Em segundos, o fogo se alastrou.
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