"E, levando a sua , saiu para aquele lugar, chamado Calvário e, em hebraico, Gólgota, onde o crucificaram, e com ele outros dois, um de cada lado, e no meio."
A passagem do Evangelho de João será mais uma vez parte fundamental dos cultos religiosos realizados nesta Sexta-Feira Santa (18/4) em igrejas ao redor do mundo, onde milhões de fiéis vão participar da adoração à cruz.
O rito, por meio do qual os fiéis reverenciam ou beijam uma imagem de Cristo crucificado colocada aos pés dos altares das igrejas, serve para relembrar a nas mãos do Império Romano, e faz parte da liturgia católica há mais de 1,5 mil anos.
Mas o instrumento no qual o carpinteiro de Nazaré, nos arredores de Jerusalém, foi executado nem sempre foi objeto de veneração por seus seguidores, tampouco usado como símbolo cristão.
Nos primeiros séculos após a morte de Jesus, seus seguidores não se identificavam com a cruz.
Nas catacumbas romanas, onde eles realizavam cultos escondidos da perseguição religiosa, não foram encontradas imagens de cruz, e as representações encontradas do messias mostram ele vivo, repartindo o pão na
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